Assim como a teoria e a técnica Psicanalítica, a Psicoterapia Psicanalítica parte da observação de que, para além de fatores genéticos, existem fatores relacionais e experienciais (com aspetos inconscientes) que influenciam a personalidade, e que têm lugar na infância e ao longo da vida com pessoas que desempenham um papel emocional importante. 

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A Psicoterapia Psicanalítica concilia estes pressupostos teóricos com a relação que se estabelece entre o paciente e o terapeuta. Uma relação, diferente de qualquer outra, em que o terapeuta dispõe-se a ouvir, sem julgar, com uma postura atenta e empática. Neste caminho a dois, que é o processo psicoterapêutico, vão-se criando as condições para que o paciente consiga ouvir-se, pensar-se e compreender-se. Permite um espaço onde o paciente contempla o seu íntimo e a sua história, com o objetivo de a olhar e de lhe dar um novo sentido. Deste novo sentido, fazem parte não só os acontecimentos concretos, como também os emocionais, e outros elementos inconscientes, que muitas vezes se arrastam para as relações e experiências da atualidade, contaminando-as, podendo provocar mal-estar ou mesmo doença mental.

A Psicoterapia Psicanalítica é um abrir de portas para o conhecimento de nós próprios, e por isso para a liberdade, pois só ao nos conhecermos, poderemos ser livres.